domingo, 30 de maio de 2010

Atividade 11

O mito da telinha ou o paradoxo do fascínio da educação mediada pelo computador

Muito interessante quando o texto salienta o fato de erros e acertos no uso do computador. Temos que fazer uso da tecnologia para obtermos a mesma experiência que tivemos sendo professores cuspe e giz. Errar e acertar faz parte do processo e não podemos temer o novo. Só assim teremos domínio dessas habilidades. Outro fato interessante comentado, é que algumas pessoas adquirem conhecimento no método tradicional do cuspe e giz, mas, esse método não pode ser alcançado por todos, pois, nem todos tem essa habilidade. A tecnologia usada na educação serve para dar mais vida as aulas. Somos tocados pela imagem através de movimentos, pela música que nos comove, pela narração emocionada. Assim, todos os sentido são acionados, quando interagimos com o material de apoio (TIC'S).

Atividade 10

Entrevista com Lucas Ciavatta

Tendo uma visão além de sala de aula, o professor Lucas Ciavatta conseguiu interagir arte, disciplina e conteúdo, mesmo sendo educador de outra área. o professor conseguiu transformar os alunos em profisionais. A crença é que vale a pena se esforçar para aprender. É importante estarmos lendo vários autores, pois, as idéias não surgem do nada. Outro fato interessante é que quem aprende se torna apto a ensinar. Os alunos tem assumido essa proposta como um desafio, e isso os fazem lutar para conseguir.

Atividade 9

Criar uma aula utilizando as TIC'S

Projeto Ciranda da leitura

Título: Leitura interativa

Na escola Municipal professora Elga Reis existe um projeto titulado Ciranda da leitura. O objetivo desse é aproximar a família, comunidade, escola e alunos da leitura. Cada professor, em datas pré-definidas, deve convidar todos da escola, família e comunidade para compartilhar com a turma uma leitura da maneira que lhe melhor aprover. Chegou a vez do 3º ano D de 9 anos.
Como estou fazendo o curso da proinfo e estou aprendendo várias formas de integrar conteúdo com a informática, escolhi junto com a turma produzir uma história no power point, pois, possibilita todo público a ler ao mesmo tempo interagindo com o livro.

Objetivos:
* Desenvolver o gosto literário;
* Esplorar o power point;
* Interagir a comunidade escola e alunos à leitura utilizando as TIC's;
* Construir um texto coletivamente e manualmente e transferí-lo para o power point.

Duração:
Durante um Trimestre

Desenvolvimento:
Partir do fato que as crianças gostam muito de contos, criei um texto e contei-lhes a história. Então, usei o power point para criar a história extraindo figuras da internet e anexando ao texto. Após ouvir a hitória, as crianças, recontaram a mesma e criaram um livro com seus prórios desenhos. Usamos a sala de informática para projetarmos a história no power point e as fotoos que foram tiradas durante todo processo. Fizemos uma sequência didática com atividades referentes as história com interpretação de texto, caça-palavras, cruzadinhas, desenho livre, situações problemas não convencionais, escritas de bilhetes e reescrita do texto. Após explorarmos bem o tema, escolhemos a data e convidamos a comunidade, a família e toda a escola para compartilharem conosco das nossas descobertas. Assim estaremos alcançando nossos objetivos.

Avaliação:
Ocorre em todos os momentos, por meio da oralidade, da participação e da escrita dos conteúdos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Atividade 8

Página 113
Para mim é muita novidade tecnológica. A wikipedia é uma enciclopédia on line colaborativa radical. Qualquer pessoa pode não só lê seu conteúdo, como modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo verbetes. A fiscalização é feita pelo próprio usuário que pode atualizar ou apagar informações erradas. Qualquer um tem propriedade para escrever sobre algo. O próprio fato dele poder escrever, falar e atuar continuamente é prova desta sua competência sobre os saberes que desenvolveru ao longo da vida. Há milhares de anônimos intelectuais orgânicos que hoje tornam essa experiência realidade e isso é prova maior da viabilidade destas idéias.

Atividade 7

Página 110
Blog
Como é relatado no texto, muitas escolas já estão aplicando o blog como fonte integrante de comunicação e recurso de troca de experiência. Mesmo por que os próprios alunos correm atrás do que é novo na tecnologia. Nós, como educadores, precisamos acompanhar essa nova era para não ficarmos arcaicos. Quando o aluno escreve(posta) no seu blog está crescendo e se tornando crítico. Ele tem a oportunidade de se interagir com outras pessoas do país inteiro. É importante ser lido, visto, expressar suas opiniões, expor-se da maneira que lhes melhor aprouver. Fico dividida quanto a grafia correta para os blogs. Tenho que ler mais a respeito desse assunto. Temos que deixar bem claro que outras pessoas irão ler e precisamos ser bem claros quanto a isso. A comunicação é o que e como o outro entende o que falamos.

Atividade 7

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Atividade 6

Atividade 6
Página 105
Concordo com o texto quando fala que o hipertexto proporciona ao aluno a oportunidade de enriquecer sua aprendizagem. O aluno torna-se mais ativamente participativo em relação ao processo de aquisição de conhecimento porque ele tem a liberdade de elaborar livremente sob sua propria responsabilidade com trajetos de seu interesse , acessando, sequenciando, derivando significados novos e acrescentando significados novos as informações.
É fato que precisa ser bem planejado. Assim enriquece o aluno, o aprendizado e facilita a aquisição de conhecimentos.

Atividade 5

Atividade 5
Pesquisa sobre hipertexto

Hipermídia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O conceito hipermídia, juntamente com hipertexto, foi criado na década de 1960 pelo filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson. Este pioneiro da Tecnologia da Informação criou o conceito a partir da sua experiência pessoal com o computador nos anos 1960. Ted Nelson foi o primeiro a vislumbrar o impacto da máquina computacional nas humanidades e também foi o pioneiro a relacionar computação com teoria literária e antever os impactos que a digilização do conhecimento traria para a humanidade, como podemos observar, atualmente quase todas as informações, periódicos, livros, vídeos e áudios. Ted Nelson esteve no Brasil em 2005 no FILE Festival Internacional da Linguagem Eletrônica.

Índice

[esconder]

[editar] Descrição

Segundo Laufer & Scavetta, hipermídia (ou Hipermédia em Portugal) é a reunião de várias mídias num suporte computacional, suportado por sistemas eletrônicos de comunicação. O livro Texte, Hipertexte, Hipermedia, lançado originalmente em francês, faz alusões explícitas ao criador do Hipertexto e da Hipermídia e procura dar uma visão histórica dos fatos relacionados à invenção do conceito. No Brasil um dos primeiros livros lançados sobre o tema foi o do pesquisador André Parente. O livro Imagem-Máquina, editado pela editora 34 em 1993 traz uma série de textos interessantes sobre o assunto. Outros livros não seguiram algumas linhas propostas pela leitura organizada por Parente, mas temos de notar que no Brasil surgiu uma tendência a associar metáforas gregas às definições de hipermídia, o que, diga-se de passagem, não é só uma escolha dos pesquisadores dessa área no Brasil. Contudo, essa tendência não é notada em outros lugares, tendo em vista que a hipermídia vem sendo disseminada no campo interdisciplinar da literatura, da escrita criativa e da computação em países como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e França e produzindo resultados interessantes no âmbito da experimentação do que Ted Nelson prenunciou.


[editar] Referências contemporâneas

O texto escrito para o congresso da ACM por Tim Berners-Lee de certa forma fez com que o campo da hipermídia se expandisse. Ao propor a WWW como conceito e ferramenta de interligação de computadores ao redor do mundo, Berners-Lee acabou por realizar, ainda que de forma limitada, o sonho de Ted Nelson com seu projeto Xanadu, ou seja, de interligar todos os documentos textuais e visuais em sistemas informacionais.

Pesquisas como a dos professores e poetas Wilton Azevedo e Philadelpho Menezes também já adiantaram várias questões em torno da hipermídia como linguagem e como escritura expandida. O trabalho internacionalmente reconhecido Interpoesia é uma das chaves para a compreensão da hipermídia no campo poético, tanto que é o único trabalho brasileiro na área reconhecido pelo pesquisador George Landow, no seu último livro Hypertext 3.0 (2006).

Hipermídia une os conceitos de não-linearidade (não-linear), hipertexto, interface e multimídia numa só linguagem. Traduzida erroneamente como mero suporte, hipermídia não se configura só como meio de transmissão de mensagens, e sim como uma linguagem com características próprias, com sua própria gramática. Hipermídia, diferentemente de multimídia, não é a mera reunião dos meios existentes, e sim a fusão desses meios a partir de elementos não-lineares.

Segundo Bugay (2000),uma forma bastantes comum de Hipermídia é o Hipertexto, no qual a informação é apresentada ao usuário sob a forma de texto, através de uma tela do computador. O usuário pode iniciar uma leitura de forma não linear, ou seja, escolhe entre o início, meio ou fim de um texto. Segundo o autor citado, a Hipermídia pode ser considerada uma extensão do Hipertexto, entretanto, inclui além de textos comuns, desde sons, animações e vídeos, e de uma forma interativa, com apenas um clicar de botão, o computador responde ao caminho desejado.

[editar] Bibliografia

  • AZEVEDO, Wilton & MENEZES, Philadelpho. Interpoesia. Cd-rom interativo. Fapesp-Mackenzie, 1999.
  • AZEVEDO, Wilton. Poética das Hipermídias. São Paulo, editora Mackenzie, 2003. Livro on-line em

http://www.mackenzie.com.br/interacao/www2003/poeticadaship.pdf

  • BARRETO, Ricardo and PERISSINOTTO, Paula (2000) a_cultura_da_imanência,Eletronic Brasil
  • BEIGUELMAN, Giselle. O livro depois do livro. São Paulo, editora Peirópolis, 2003. Link do livro on-line:

http://www.uol.com.br/cultvox/livros_gratis/o_livro_depois_do_livro.pdf

  • BUGAY, Edson Luiz; ULBRICHT, Vania Ribas. Hipermídia. Florianópolis: Bookstore, 2000.
  • LANDOW, George. Teorías del Hipertexto. Madrid, Paidos, 1997.
  • LANDOW, George. Depois do Híper. Revista Trópico, 2004. Link:

http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2471,1.shl

  • LEÃO, Lucia. O Labirinto da Hipermídia. São Paulo, Iluminuras, 1999.
  • TORI, Romero. Criando multimídia. 1994.
  • MORAES, Dênis. Planeta Mídia, tendências da comunicação na era global. São Paulo: Editora Letra Livre,1998.
  • NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. São Paulo: Companhia das letras, 1995.
  • NELSON, Ted. Libertando-se da prisão da internet. São Paulo, FILE Editorial, 2005. Ou no link:

http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2674,1.shl

  • PARENTE, André. O Virtual e o Hipertextual. Rio de Janeiro: Pazulin, 1999.
  • PARENTE, André (org); Imagem-Máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Editora 34; 1993
  • PINHO, J. B. Relações Públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse. São Paulo: Summus, 2003.
  • PÓVOA, Marcelo. Anatomia da Internet. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000.
  • PRIMO, Alex. Enfoques e desfoques no estudo da interação mediada por computador. Trabalho apresentado no Núcleo de Tecnologias da Informação e da Comunicação, XXVI Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Belo Horizonte/MG, 02 a 06 de setembro de 2003.
  • RADFAHRER, Luli. Design / Web / Design 2. Rio de Janeiro: Market Press, 2001.
  • RANGEL, Ricardo. Passado e Futuro da Era da Informação. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.
  • SCAVETTA, S. & Lauffer, R. Texte, Hipertexte, Hipermedia. Paris, Intro, 1997.
  • SILVEIRA, S. A. Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2001.
  • VIEIRA, Eduardo. Os bastidores da Internet no Brasil. Barueri, SP: Manoele, 2003.
  • WARDRIP-FRUIN, Noah. Primeiros passos de uma nova arte. Entrevista à revista Trópico, 2005.

Link: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2596,1.shl

  • WERTHEIM, Margaret. Uma História do Espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
  • WOLTON, Dominique. Internet, e depois? Uma teoria crítica das novas mídias.

Atividade 4

Atividade 4

Pesquisa inclusão digital.
São muitas as escolas que já trabalham com a inclusão digital. Acho essa iniciativa maravilhosa. Nossas crianças são super capazes e absorvem muito rápido os conteúdos da informática.
exemplifico com uma pesquisa que fiz:

MEC promete computador individual para alunos da rede pública. Brasília recebe este ano projeto-piloto.

Em 2005, um famoso professor norte-americano apresentou uma idéia inovadora no Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes de vários cantos do mundo. Nicholas Negroponte (então diretor de um dos mais respeitados institutos de tecnologia do mundo, o Massachusetts Institute of Technology —MIT) propôs a fabricação de computadores portáteis a um preço bem reduzido: US$ 100 (R$ 210, aproximadamente). A finalidade? Distribuir os equipamentos nas escolas dos países em desenvolvimento, para crianças de baixa renda. Para o especialista, a tecnologia revoluciona a educação, estimulando a construção do conhecimento pelo próprio aluno.

Mesmo sob os olhares duvidosos de muita gente, o professor conseguiu emplacar a idéia em muitos países, inclusive no Brasil. O projeto está saindo do papel. Os equipamentos já começaram a ser utilizados. O Ministério da Educação recebeu 1.840 laptops como os idealizados por Nicholas. São três modelos, fabricados por empresas diferentes. Em nada se parecem com os modelos tradicionais de computadores portáteis que estamos acostumados a ver. Eles são menores (do tamanho de um caderno), mais leves (pesam mais ou menos um quilo) e possuem a estrutura interna modificada para atender às necessidades escolares apenas.

Os computadores recebidos pelo MEC estão passando por análises de especialistas e serão testados em 10 escolas brasileiras (a definir) ainda este ano. Os estados escolhidos foram: Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. “É importante avaliarmos o potencial pedagógico desses equipamentos antes de distribuí-los às escolas”, ressalta o gerente do projeto Um Computador por Aluno (UCA) do Ministério da Educação, Espartaco Madureira. Ele destaca que os professores poderão realizar inúmeras atividades para complementar as aulas, como simular experiências químicas, apresentar vídeos e músicas aos alunos.

Os três modelos doados ao governo brasileiro são: o XO, da associação sem fins lucrativos criada por Nicholas, a One Laptop Per Child (OLPC); o Mobilis, da empresa indiana Encore, e o Classmate, da Intel. A idéia de Nicholas, o idealizador do laptop de baixo custo, é que o produto não seja comercializado. Os governos interessados financiariam a produção do XO para a distribuição gratuita nas escolas. A ambição do professor é conseguir reduzir ainda mais os custos de produção dos laptops. Até 2.010, ele pretende fazer com que o custo de cada equipamento seja de US$ 50.

À frente do conhecimento

Léa da Cruz Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma das especialistas que testa os laptops produzidos pela OLPC. Ela garante que as máquinas podem melhorar a qualidade da educação. “O computador não é uma ferramenta, é um novo ambiente digital. Foi desenvolvido dentro de um novo paradigma, que não privilegia o ensino como transmissão, pois foi concebido como um recurso para enriquecer ambientes de aprendizagem”, afirma. Léa explica que o XO consome uma quantidade mínima de energia, possui um carregador manual de bateria livre de toxinas e tem acesso à internet sem fio.

Outra curiosidade do equipamento: ele é equipado com a rede mesh, que permite que apenas um computador conectado à internet distribua o acesso aos outros. Alunos e professores podem participar de uma mesma atividade simultaneamente. O laptop possui também uma câmera de vídeo e caixas de som. No Sul, jovens técnicos na área de informática vão desenvolver programas que atendam às necessidades deles. “Nossa proposta é estudar o uso do laptop para inovar as práticas pedagógicas, reestruturando currículo, espaços, tempos e funções”, destaca.

Os sem-computador

Para Bruno Silvano dos Santos, 17 anos, é difícil acreditar que um projeto como esse se tornará realidade. “É ótimo, mas não tenho fé de que aconteça não”, analisa. A descrença do jovem é compartilhada por outros colegas. Thaíssa Lorena Silva Araújo, 12, lamenta que todas as boas idéias se restrinjam ao papel. “Os brasileiros pagam tantos impostos, mas nada é feito para melhorar as escolas”, critica. Isabela Aguiar, 12, Louíse Soares, 12, e Evandro de Araújo, 15, entoam o coro dos descontentes.

O pessimismo dos estudantes tem justificativa. O Centro de Ensino Médio Stella dos Cherubins em Planaltina, onde estudam esses jovens, foi inaugurado em 2002. É uma escola grande e bem cuidada. Há tempos, eles aguardam a promessa de receber computadores para um laboratório de informática, que já possui sala reservada. Mas, por enquanto, a sala continua abrigando carteiras e cadeiras sem utilidade no momento. As máquinas nunca chegaram ao colégio.

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) cedeu 10 computadores ao centro de ensino com a finalidade de promover qualificação dos estudantes. No entanto, as máquinas estão encaixotadas porque não há mobiliário para colocá-las ou técnicos para instalá-las. “A gente não consegue colocar para funcionar”, lamenta o diretor da escola, Adimário Rocha Barreto.

Para a professora de história Giselma Augusto promover a inclusão digital é uma das tarefas da escola. Por isso, considera esse tipo de iniciativa de suma importância. Mas ela lembra que a qualificação dos professores é essencial. “Se eles não forem preparados para lidar com as ferramentas, elas correm o risco de ficar sem utilidade”, reforça.

Solidariedade

Para Lhaine de Medeiros, 15, a luta de fazer trabalhos escolares à mão acabou há três meses. As pesquisas ficaram mais fáceis desde que seu pai lhe comprou um computador e ainda economiza o dinheiro gasto nas casas em que se paga pela hora de utilização de internet. A estudante garante que a vida não era fácil. Por isso, é solidária com os amigos que ainda enfrentam a mesma dificuldade. Quando eles precisam, empresta o computador. “Eu corria para a casa do vizinho também”, conta.

Valéria de Oliveira, 16, Dariane da Silva, 17, Daniel de Oliveira, 15, Dayane de Lima, 18, e Jéssica Gracielly de Andrade, 14, são alguns dos colegas que pedem auxílio à Lhaine. Nenhum possui o equipamento em casa. Na escola em que estudam, em Santa Maria, também não há computadores disponíveis aos alunos. “No ensino fundamental, a escola tinha laboratório de informática. Era essencial para as nossas pesquisas”, conta Jéssica.

Dariane acredita que a sala de aula não é suficiente para a aprendizagem. Atividades práticas (como as simulações de experiências em computador possíveis nos laptops analisados pelo MEC) fariam com que o conteúdo fosse melhor compreendido pelos jovens. “Faz muita falta. A prática facilita a compreensão”, diz.

É importante que as escolas ofereçam acesso à informática?

"Sem dúvida, a escola que só transmite informações aos alunos e não faz com que o estudante busque o conhecimento, está obsoleta. Quem não tem contato com a tecnologia em casa chega à escola com a expectativa de ser incluído no universo tecnológico no ambiente escolar. O aluno se torna mais ativo no processo de construção do conhecimento.”
Giselma Augusto, professora de história da rede pública de ensino.

“É interessante que as escolas tenham computadores disponíveis aos alunos e professores. É uma oportunidade de estar atualizado e buscar qualquer tipo de informação. Além disso, os computadores despertariam o interesse dos estudantes para as aulas. O governo precisa assumir a responsabilidade de colocar a informática nos colégios. Essa é uma necessidade hoje em dia.”
Juliana da Silva Araújo, 17, acabou de concluir o ensino médio.

“É de suma importância utilizar a informática nas escolas. Acho que os alunos se interessariam mais pelo estudo. A internet facilita a busca pelo conhecimento e aumenta as possibilidades de pesquisa. Há muitos estudantes que não têm contato com essas tecnologias em casa, por conta da condição financeira, e é importante que a escola ofereça essa oportunidade.”
Conceição Almeida Aguiar, professora de geografia da rede pública.

“O computador faz falta na escola: para fazer pesquisas, trabalhos. Acho que as aulas ficariam mais interessantes se as escolas oferecessem acesso à informática. Para os professores também faz falta. Eles poderiam preparar melhor as aulas. Eu não tenho computador em casa. Quando preciso, tenho que pedir para usar o de algum amigo.”
Bruno Silvano dos Santos, 17, está no 2º ano do ensino mé